João Pessoa, 09 de março de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
“O Governo de Veneziano Vital do Rego está fazendo peça de ficção científica quando diz que a sua Administração vai aplicar mais de R$ R$ 270 milhões em investimentos em Campina Grande”. A declaração é do deputado federal Romero Rodrigues (PSDB), pré-candidato a prefeito, ao tomar conhecimento da mídia institucional da Prefeitura Municipal de Campina Grande.
“Ora, se em sete anos o Governo não aplicou esses recursos, como é que vai fazer isso em agora em pouco mais de oito meses, em final de gestão?! Isso é um mais um engodo e num ano atípico com eleição municipal quando, de certa forma, as ações são paralisadas um pouco em cumprimento à própria legislação eleitoral. Inclusive, muitos recursos financeiros não podem sequer ser aplicados em período de eleição”, lembrou.
Destacou que “se o prefeito não aplicou R$ 100 milhões em sete anos como é que vai aplicar mais de R$ 200 milhões em oito meses? Ele está tentando enganar mais uma vez a população campinense, com uma ação inverídica, para encobrir o que não tem feito na cidade que está coberta de lixo, com um trânsito caótico, com buracos, esgotos, com uma saúde de péssima qualidade, inclusive reprovada pelo Ministério da Saúde”.
O deputado Romero Rodrigues fez questão de mostrar a sua preocupação com os dados divulgados pelo Governo Federal (Ministério da Saúde) que colocam a cidade de Campina Grande “com o pior IDSUS (Índice de Desempenho do SUS) entre os municípios da região Nordeste no Grupo 2”.
O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) é um indicador síntese, que faz uma aferição contextualizada do desempenho do Sistema de Único de Saúde (SUS) quanto ao acesso (potencial ou obtido) e à efetividade da Atenção Básica, das Atenções Ambulatorial e Hospitalar e das Urgências e Emergências.
A partir da análise e do cruzamento de uma série de indicadores simples e compostos, o IDSUS avalia o Sistema Único de Saúde que atende aos residentes nos municípios, regiões de saúde, estados, regiões, bem como em todo país.
O índice elaborado pelo governo revela que somente 1,9% da população brasileira vive nos 347 municípios cujos serviços públicos de saúde têm notas acima de 7,0, segundo o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), foi lançado pelo Ministério da Saúde.
A parcela dos que têm os melhores serviços públicos, segundo o índice, é menor que a dos 5,7 milhões de brasileiros que vivem nas 132 cidades com os piores serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), isto é, com notas inferiores a 3,9. A média nacional resultante do índice é 5,4.
Rodrigues disse que viu “com preocupação” que Campina Grande tem nota 5,08, perdendo para Arapiraca, em Alagoas, que tem nota 6,67; ganhando para Caruaru, em Pernambuco, que tem nota 4,6; perdendo para Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, que tem nota 5,31; perdendo para Mossoró, no Rio Grande do Norte, que tem nota 5,09; e, perdendo para Sobral, no Ceará, que tem nota 6,38.
Com pontuação que vai de 0 a 10, o levantamento leva em conta dados sobre saúde básica, ambulatorial, hospitalar e de emergência repassados pelos municípios a bases de dados nacionais (IBGE, Ipea, entre outros) entre 2008 e 2010. Ao gerar a nota, o Ministério leva em conta o acesso aos serviços do SUS e se esses serviços são prestados em sua totalidade. Esses critérios, ponderados, resultam na nota final.
MaisPB com Assessoria
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